quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Meus padrinhos de batismo

O que sei dos meus padrinhos de batismo: tive 3 padrinhos, dentre eles, um padrinho e duas madrinhas.

1. Irmão de meu pai, o Tio Leopoldo, casado com a tia Celmira (não sei se é com "C" ou com "S").
1.1. Contato: visitava eles quando criança/adolescente, depois de adulta o último encontro foi em 1987, no casamento de meu irmão, em Santa Maria/RS, eu já estava casada e estava com minha primeira filha, na época, eu morava no Tocantins, enquanto eles, desde sempre moravam na Vila Toropi/RS. 
1.2. Presentes: Lembro de ter ganho uma boneca com uns 4 anos de idade, ela não tinha cabelos, eu não sabia brincar com bonecas, meu padrinho usava um casaco preto e longo, além da boneca, tirou balas de seus bolsos e me deu, das quais eu gostei mais do que da boneca. 
1.3. Relação com minha família: Era muito amigo de meu pai e visitava minha família enquanto morávamos no interior, depois que mudamos para a cidade de São Pedro do Sul, já era raro suas visitas, e o distanciamento aumentou após a separação de minha mãe com meu pai. Ele é mecânico como o meu pai, também haviam sido caminhoneiros e sua mulher, era dona-de-casa. 
1.4. Considerações: Tinha um certo respeito e carinho, pois na minha concepção, além de tios, eram padrinhos. Minha mãe, sempre pedia que eu fosse visitar, por consideração apenas, eu ia, não que tivesse algum significado maior. Eles eram gentis comigo e eu os respeitava, mas nem eles e nem eu tínhamos algum vínculo e afinidade.

2. Irmã de meu pai, a Tia Erna, casado com o tio Almerindo.
2.1. Contato: Minha mãe a visitava muito quando eu era criança/adolescente, lembro de algumas vezes ter dormido na casa deles. Eles tem uma família grande. Quando adulta, alguns encontros ocasionais ou quando visitavam minha mãe. Eu acompanhei a luta de seus filhos com a mãe que teve isquemia, via facebook, O último encontro com meu tio Almerindo, foi no ano de 2015, ele chorou e me disse que eu me parecia muito com minha tia (já falecida). 
2.2. Relação com minha família: Minha tia era amiga de minha mãe e pelo pouco que conheci, elas tinham um ótimo relacionamento. Minha família era muito bem recebida na casa destes tios e eu recebia muita atenção e carinho de ambos.
2.4. Considerações: Nossas famílias com o tempo se afastaram, talvez porque eu tenha casado e ido embora e meus pais se separaram o que fez com que todos se distanciassem.

3. Irmã de minha mãe, Tia Ilca, atualmente viúva.
3.1. Contato: Tive alguns contatos, mas não lembro de estar sozinha com ela e conversar para que a gente pudesse se conhecer, ela está no meu FACEBOOK..... é estranho, poucas vezes nos vimos, mas enquanto adolescente. Faz muito tempo que não nos vemos, visitava minha mãe, mas nunca coincidiu com minhas visitas ao sul.
3,2. Relação com minha família: As visitas na minha família eram meio constrangedores, pois além da religião dela e de seu marido ser totalmente diferente da nossa, ela não entrava em nossa casa, ao perceber que estávamos por exemplo: de shorts ou de calças compridas, ou se a TV estivesse ligada e falava com minha família pela porta da sala. Existia uma certa empatia em relação as duas irmãs, falavam em alemão, então pouco sabia se estavam falando ou discutido. Em datas importantes ela comparecia, sozinha, mas estava sempre presente. 
3.3. Considerações: Não tive relacionamento pessoal, portanto sei do que ouvi falar e o que percebia do ponto de vista de uma criança e também como adolescente.

Considerações finais:

Considerando que os afilhados teriam um acompanhamento por seus padrinhos para que se manterem alinhados ao ensino religioso ou ao quesito ser cristão, no geral percebo que não há muito rigor no que se diz a respeito da função de um padrinho no batismo que não seja testemunhar que a criança receba o batismo firmado pelos padrinhos que abençoam juntamente com os pais e o pastor, nada mais, portanto eu asseguro que, pelo menos no meu caso, minha mãe, foi totalmente responsável pela educação religiosa de seus filhos. 

Minha mãe é Evangélica Luterana do estado de São Paulo, seguia seus preceitos, mas ao casar-se com meu pai que era batizado Católico, ficou meio que dividida, pois ora ele queria que ela fosse Católica, e quando este viajava (era caminhoneiro), ela frequentava sua Igreja de Batismo, mantendo o ensino dividido para seus filhos. 

Eu, tendo a visão de dois ensinos diferentes em vários conceitos, discutia bravamente com as professoras (freiras) que davam aula de catecismo, que muitas das vezes não sabiam explicar o porque de muitas perguntas que eu fazia.

Quando mais velha, após a Comunhão e Crisma na Igreja Católica, optei por frequentar a Igreja Evangélica, no grupo de jovens, onde me sentia melhor, pois minhas dúvidas e questionamentos foram respondidos com outras perguntas o que me instigava a pesquisa.

Hoje não sigo religiões, nem crenças tenho, meus conceitos em relação à criação do mundo e dos seres são bem diferentes do que aprendi enquanto consciência em evolução. 

Não rezo, mas sei rezar, não peço à uma entidade ou a algum ser, caso tenha que pedir, o Universo me atenderá. 








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