terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Batizada, sim, eu fui!

Fui batizada em Vila Toropi (hoje é município) aos 14/06/1961, na Igreja Luterana de São Paulo. Padrinhos: Um irmão e uma irmã de meu pai e uma irmã de minha mãe.

Bem, na Igreja em que fui batizada, a função ou papel dos pais, na hora do batismo é ter compromisso em educar o filho na fé da igreja e dos padrinhos é se comprometer em acompanhar o crescimento do afilhado com a palavra e exemplo na iniciação de sua vida cristã. Portanto a escolha dos padrinhos(compadres/comadres), não deve ser ao acaso, pois os pais devem levar em conta a proximidade, a convivência sadia e compactuar no mesmo método de educação e garantir o afeto e a confiança mútua, dando-lhes força e carinho.                                                              
Sempre ouvi falar que os padrinhos, no caso de ausência de ambos os pais, serão os tutores ou responsáveis por seus afilhados, no entanto, se analisar juridicamente, nenhum tribunal do mundo  que se guie pelo fato de ser ou não padrinho para atribuir a guarda do menor. No caso, são figuras da Igreja, para acompanhamento cristão somente, sem validade para efeitos civis.

No entanto os padrinhos, são as testemunhas que podem certificar que fui batizada, além, é claro, do documento (em anexo) e dos registros que suponho, fiquem na Igreja. Hoje em algumas religiões não é mais obrigatório o batismo (mas ao realizar um casamento ou ser padrinho de alguém, a Igreja exige que sejam batizados).

O ideal seria a criança e os padrinhos criar um laço fraterno de confiança e afeto, para que ela se sinta confortável em trocar confidências, alguém que ela possa contar caso necessite no futuro.  Muitas crianças pensam (inclusive eu pensava) que era apenas para ganhar presentes, e que eu me lembre nem ganhei presentes significativos assim, nunca nos ensinaram que os presentes são os valores morais e espirituais, bem como os pensamentos semelhantes ao de nossos pais.



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